sexta-feira, 2 de março de 2018

ღ Alto Ajuda ღ

A história de Caim e Abel se repete diariamente nas igrejas cristãs.
Todos os dias, cristãos – bons ou maus – apresentam suas ofertas.
A maioria deposita o fruto do trabalho diante do Altar, enquanto a minoria deposita as primícias juntamente com a gordura no Altar.
A oferta de Caim, aparentemente, tinha valor por ser voluntária. Deus não pediu nada. Ele mesmo, no fim de uns tempos trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR.
É provável que tenha atribuído o milagre da multiplicação ao Senhor e queria Lhe agradecer.
Oferta desprezível, oferta com desdém, oferta com má vontade, oferta resmungada, oferta imunda, ofertas agradáveis e todas as demais refletem apenas o que há no coração do ofertante.
Oferta é a foto colorida do coração do ofertante perante Deus.
Se é oferta imunda (magoada), Jesus ensina:
Portanto, se trouxeres a tua oferta ao Altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta. Mateus 5.23-24
Pouca gente sabe disso.
Deus não detalhou o tipo de fruto nem de sua qualidade, como foi a oferta de Abel. Apenas a rejeitou devido ao coração do ofertante.
Ela ficou diante do Altar e apodreceu lá da mesma forma como foi a vida inteira de Caim.
Tudo porque nele havia algo mau:
Se procederes bem, não é certo que serás aceito? 
Se tivesse procedido bem, seria aceito.
Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta. – disse-lhe o Senhor.
Ao contrário de Caim, Abel, como pastor de ovelhas, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste.
Nada aleatório ou de qualquer maneira.
Buscou e escolheu entre seu enorme rebanho algo que exprimisse fé, amor, gratidão e temor.
Algo que refletia sua entrega pessoal.
Queria agradar ao Senhor mesmo…
Não foi à toa que, por conta de sua oferta, ele alcançou testemunho de Deus de ser justo.
Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala. Hebreus 11.4



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